22 de julho de 2012


 É hora de os pequenos varejistas turbinarem seus negócios
Por Alessandro Gil


Não é novidade que os brasileiros, especialmente com a ascensão do poder aquisitivo da classe C, vêm tomando gosto por adquirir produtos e serviços que até então eram tidos como “luxos”. O varejo tradicional pôde sentir o impacto positivo dessa mudança nas vendas de TVs LCD, notebooks, tablets e smartphones e, o varejo eletrônico, uma modalidade já consolidada por aqui, teve a oportunidade de ver a quantidade de novos consumidores online aumentando progressivamente, através do acesso mais fácil à internet.

No primeiro semestre do ano passado quatro milhões de brasileiros faziam pela
primeira vez uma compra pela internet*. No primeiro trimestre de 2012, foi constatado que o número total de brasileiros que tiveram acesso à internet (por escolas, lan houses ou outros locais) chegou a 82,4 milhões**. Com tantos novos consumidores em potencial na internet, fica cada vez mais claro que os pequenos, médios e grandes varejistas precisam estar no ambiente online.

Vou focar, em especial, nos pequenos varejistas que ainda não levaram seu negócio para a internet. Além de não terem um capital alto para investimento, sobrevivem apenas da venda offline por conta das dúvidas que permeiam sua entrada na internet. “O que eu preciso para abrir uma loja virtual? Como faço o estoque da mercadoria e a entrega? Como fica a minha loja física? Como vou atrair clientes?”. Essas são perguntas que o pequeno faz a si mesmo todos os dias.

Mas, e se existisse um lugar onde ele encontrasse todas as respostas que procura, e que além disso, coubesse no orçamento mensal e oferecesse  uma porção de vantagens? Empresas assim, destinadas a apoiar a operação dos pequenos varejistas já são uma realidade. A Rakuten é uma delas, e sabe exatamente o que oferecer ao pequeno varejista para que ele tenha uma operação de sucesso. Só no Japão, país de origem da empresa, 74 milhões de clientes cadastrados compram nas 37 mil lojas que o market place oferece.

O pequeno varejista precisa de tráfego para sua loja, fator crucial para que ele consiga vender. Sendo pequeno e pouco conhecido, ele precisa que o market place forneça respaldo de marketing e publicidade. Ele precisa também que essa empresa acompanhe seus resultados e esteja apta a lhe mostrar as melhores práticas, as tendências e também as soluções para problemas que possam estar afetando o desempenho do negócio.
 
Quando em um ambiente de market place, a página de compras precisa ter a identidade visual do varejista. O consumidor precisa saber de quem está comprando, e preservar as características é muito importante em termos de reconhecimento de marca.

Agora, uma das questões mais importantes diz respeito à segurança nas transações. É muito confortante para o pequeno poder contar com uma empresa que cuida de tudo isso para ele, desde a transação com as operadoras de cartão, à análise de prevenção a fraude. Quanto menos questões operacionais o pequeno varejista possuir, melhor poderá pensar nas estratégias e vendas de sua loja.

Com um panorama de mercado tão promissor e tantas facilidades para a entrada no mundo virtual, está mais que na hora dos pequenos varejistas ingressarem no setor, enriquecendo a competição com produtos convencionais ou focados em nichos. Os pequenos, na web, deixam de estar apenas em um ponto físico, com uma quantidade limitada de clientes, para ganhar todo o território nacional.

*Informações da 24°edição do relatório Webshoppers (e-bit).
**Dados do Ibope Nielsen Online.


Alessandro Gil é CMO da Rakuten Brasil.

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