15 de novembro de 2012


Ranking ABAD, o mais completo retrato do segmento atacadista distribuidor brasileiro
Ranking ABAD/Nielsen é realizado anualmente desde 1995, com o objetivo de fornecer uma radiografia do segmento atacadista distribuidor, a partir de respostas elaboradas pelas próprias empresas. Ele é resultado de uma parceria da entidade com a consultoria Nielsen e a FIA (Fundação Instituto de Administração). Os dados obtidos permitem visualizar a evolução do segmento e dos negócios realizados pelas empresas no período, bem como suas relações com a economia como um todo.
Segundo a consultoria Nielsen, 95% dos supermercados pequenos (de um a quatro checkouts) e 40% dos supermercados médios (de cinco a 19 checkouts) são abastecidos por empresas atacadistas distribuidoras. O pequeno e o médio varejo são os que mais atendem os consumidores das classes C, D e E, cujo grande crescimento do poder de compra e está mudando o perfil do consumo no país.


Ranking ABAD reflete as mudanças no consumo e aponta tendências do setor 
São Paulo, 21 de maio de 2012 – Com número recorde de 428 participantes em 2012, uma amostragem que representa quase 40% do segmento, o Ranking ABAD/Nielsen oferece um retrato fiel do atacado distribuidor nacional. Os dados deste ano acompanham as mudanças no comportamento do consumidor final, cliente do varejo que compra do atacado, e também indicam um movimento que vem promovendo o crescimento dos atacados médios, na esteira da melhoria na renda das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O segmento atacadista distribuidor cresceu 2,2% (8,8% nominais) em 2011 sobre 2010 e atingiu faturamento total de R$ 164,5 bilhões. Em um mercado de consumo que representou uma receita de R$ 317,6 bilhões no ano passado, os agentes de distribuição responderam por 51,8% da movimentação. Com isso, a participação dos agentes de distribuição no mercado mercearil permanece acima dos 50%, pelo sétimo ano consecutivo.
A análise dos números do Ranking ABAD/Nielsen 2012 mostram que a preferência do consumidor está se deslocando para os supermercados de médio porte, refletindo a crescente sofisticação do novo shopper.
Por isso, mais do que nunca, o atacadista distribui­dor precisa trabalhar em estreita parceria com o varejista para oferecer ao consumidor final diferenciais capazes de garantir o crescimento das lojas de vizinhança, principais clientes do atacado distribuidor. Para o presidente da ABAD, Carlos Eduardo Severini, “o novo consumi­dor busca cada vez mais qualidade e variedade, o que o pequeno vare­jista muitas vezes não pode oferecer. É preciso conhecer o perfil do novo consumidor e buscar sua fidelização por meio de adequação do mix, modernização da loja e aperfeiçoamento do atendimento, principalmen­te se atentarmos para o fato de que a classe C brevemente dará lugar a uma nova classe B, com perfil ainda mais exigente e em busca de produtos e serviços cada vez mais di­ferenciados”.
O Ranking também destaca a re­gionalização, que vem sendo uma constante nos últimos anos. As pequenas e médias empresas regionais crescem mais porque conhe­cem melhor a sua área de atuação e estão mais próximas de seus clientes. Como atuam em uma área menor, podem ser mais eficazes na prestação de serviços. “As principais razões para o crescimento acentuado dessas empresas são o maior co­nhecimento do seu território e menor custo de atendi­mento. A tendência é que as empre­sas regionais continuem a crescer mais do que as nacionais”, afirma o professor Nelson Barrizzelli, professor da FEA (Faculdade de Economia e Administração da USP)
Para Olegário Araújo, diretor nacional de Atendimento ao Varejo da Nielsen, conhecer o cliente do cliente tornou-se fundamental para os atacadistas de atuação mais regional. “Ele precisa entender a dinâmica da região, pois isso lhe permitirá obter indicadores graças aos quais ele poderá desenvolver o seu portfólio”, diz.
Neste ano, pela primeira vez, a pesquisa também mensurou o engajamento das empresas atacadistas em ações de responsabilidade social. O levantamento mostrou que 44,1% das empre­sas respondentes realizam algum tipo de trabalho nesse sentido e pretendem continuar a investir nessas ações

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