De olhos atentos à captação de talentos
consumo" de toda organização. O problema é que nem sempre se encontra a pessoa certa em curto espaço de tempo e como o mercado não pode esperar, muitas vezes, investe-se em uma contratação que fica aquém do esperado. Outro fato que ganha espaço nos canais de comunicação é o alerta que alguns especialistas fizeram há algum tempo: existe um apagão de talentos no Brasil.
Se essa premissa correspondesse à "total realidade", por que existem tantos profissionais em busca de uma oportunidade no mercado do trabalho. Para alguns, o que ocorre é a falta de investimento das organizações tanto nos profissionais que já fazem parte do quadro funcional, como também disposição em acreditar naqueles que tentam mostrar suas competências. Enquanto não se chega a um consenso, algumas organizações preferem a prática à oratória. Isso é o que mostra a Radix, empresa de engenharia e softwares, que chegou ao mercado em 2010, com sede em no Rio de Janeiro e escritórios nas cidades de Belo Horizonte/MG e Salvador/BA.
Apesar de ser uma empresa nova, a Radix mostra uma postura que sai da rotina de muitos processos seletivos. Ao invés de esperar uma vaga precise de um talento, a organização se antecede e mantém vínculos constantes com várias faculdades de todas as regiões do Brasil. Diga-se de passagem, que essa relação não é exclusiva para divulgar oferta de estágios, mas sim para sempre estar próxima dos futuros profissionais que brevemente ingressarão no mercado de trabalho.
De acordo com Luiz Rubião, diretor presidente da Radix, além de fomentar a participação do quadro de funcionários em palestras realizadas nas faculdades, a empresa também investe em duas outras frentes para captar novos talentos: patrocina equipes de universitários que desenvolvem programas de pesquisas e percorre o território nacional através do Quix - uma gincana promovida pela organização que tem como premiação um estágio na empresa.
"Sempre tivemos foco no profissional com pouco tempo de experiência. Temos foco naqueles talentos que estão na faculdade e têm vontade de estagiar, como também naquelas pessoas que possuem ensino médio e que podemos colaborar para o futuro deles, mostrando os atrativos oferecidos pelo universo que a engenharia proporciona", afirma Rubião, ao acrescentar que está no perfil da corporação trazer profissionais que estão construindo uma carreira. Como a empresa é jovem, possui apenas dois anos, cria-se uma sinergia entre funcionário-organização já que dos dois lados investem e acreditam no futuro um no outro.
Outro fator que influencia a captação de talentos que ainda estão nas faculdades, está relacionado ao negócio da empresa que gira em torno da tecnologia. Segundo Rubião, não é fácil encontrar profissionais que atuem nesse segmento e tenham um perfil inovador. Hoje, tornou-se mais racional apostar no talento que está no começo de sua trajetória e isso, por sua vez, gera um grau de comprometimento forte de quem chega com o negócio.
Processo seletivo - Ao contrário do que algumas pessoas podem imaginar, apensar de manter um leque grande de relacionamentos com faculdades de todos o Brasil, o processo de seleção não ocorre na "base do acaso", muito pelo contrário. "Quem cai de pára-quedas na busca por talentos se afunda. Realizamos um trabalho de base e estamos sempre próximos das instituições de ensino. Mantemos relacionamentos com grupos de alunos que competem nacionalmente em gincanas, realizamos nosso marketing com esse pessoal", salienta Luiz Rubião, ao enfatizar que o banco de talentos da Radix é diferenciado porque a empresa possui uma participação ativa e permanente junto às instituições de ensino.
Quando a organização precisa preencher uma vaga, é realizado um mapeamento dos cursos que têm mais chance de formar profissionais que se enquadrem à realidade da organização. No que se refere à integração dos profissionais que vêm de outros Estados e precisam se adaptar à nova realidade no Rio de Janeiro, o diretor presidente da Radix comenta que a adaptação é fácil, pois a "turma" é muito receptiva com aqueles que chegam.
"Ao convidarmos um jovem para estagiar, designamos um mentor para que a adaptação possa ser bem tranquila. Além da parte técnica, o próprio mentor fica responsável pelo entrosamento do recém-chegado com os demais membros da equipe. Somos mais preventivos, observamos se a pessoa participa das nossas atividades e temos, ainda, a preocupação de convidá-los para jogar bola, fazer um passeio, tudo para que o estagiário se sinta confortável", cita Rubião.
Além dessa adaptação light, quem é contratado pela organização passa por um treinamento mais formal que conta com três seguintes áreas da companhia:
- Recursos Humanos que coordena a Universidade Corporativa Radix.
- Comunicação Interna que promover um tour virtual pela empresa.
- Bem-Estar que também promove um tour, sendo que esse é presencial por toda a organização.
- Recursos Humanos que coordena a Universidade Corporativa Radix.
- Comunicação Interna que promover um tour virtual pela empresa.
- Bem-Estar que também promove um tour, sendo que esse é presencial por toda a organização.
Por fim, Luiz Rubião afirma que além de ter talento para as competências técnicas, para ingressar na Radix. "Queremos que nossos profissionais tenham algumas competências comportamentais que se tornaram fundamentais para nosso dia a dia e nosso clima organizacional. Dentre essas, posso citar capacidade para trabalhar em equipe, comunicação e ética", sintetiza.
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