17 de março de 2012


No ano passado, enquanto mercados de varejo internacionais sofriam queda, o comércio eletrônico continuava apresentando forte crescimento. Estimativas atuais da JP Morgan, empresa líder em serviços financeiros, indicam que a receita do e-commerce irá atingir US$ 963 bilhões este ano.
O dinamismo deste setor está sendo impulsionado por uma onda de inovações técnicas que mudaram de forma irrevogável a relação entre vendedor e comprador.
Segundo Alessandro Gil, CMO da Rakuten no Brasil, há tendências chegando forte nos próximos doze meses. A Rakuten é um shopping online que atua em vários países e que no Brasil já atraiu mais de 3 mil novos vendedores.
Veja as tendências apontadas:

1. Dispositivos portáteis de navegação em alta

Em 2011, os dispositivos portáteis com plataforma para web transformaram o comércio virtual, abrindo um novo canal 24/7 ao consumidor e criando formas inovadoras de empreendimento para eles, que passaram de códigos QR para ofertas locais.
Embora sites móveis tenham desenvolvido uma ótima navegabilidade, a incerteza do consumidor a respeito de pagamentos móveis está dificultando a conversão das vendas. A indústria está abordando esta questão e ao longo dos próximos 18 meses veremos a introdução de plataformas de serviços móveis de pagamento, o que irá aumentar a confiança do consumidor e impulsionar as vendas móveis.

2. Comerciantes menores irão adotar canais móveis

Muitas vezes são as maiores marcas que possuem os recursos para investir em novas tecnologias. No entanto, em 2012, graças ao aumento de serviços de afiliados e mercados como a Rakuten, grandes e pequenos comerciantes conseguirão aproveitar o canal móvel, sem incorrer em altos custos de infraestrutura.
Sites afiliados, como o Groupon e o Vouchercloud, por exemplo, permitem que comerciantes experimentem novos canais de consumo sem a implementação de um programa móvel dedicado.

3. Compras online irão se tornar mais pessoais

Já se foram os dias em que o consumidor sabia o nome de seu açougueiro ou vendedor de flores; no entanto, em 2012, veremos um ressurgimento deste modelo de serviço pessoal. Como consumidores se cansam do excesso de comunicação das marcas online, comerciantes que oferecem um serviço mais personalizado irão liderar a área de atuação para a fidelidade à marca.

4. Comércio de tablet irá criar experiência mais concreta em compras online

Para diminuir a diferença entre o celular e o computador, tablets apresentam uma excelente oportunidade aos varejistas. A rica funcionalidade do tablet torna a web uma experiência mais tangível. Para capitalizar com isso, varejistas devem otimizar o conteúdo para tablets e pensar de forma criativa na apresentação, como se estivessem na loja.

5. Varejistas irão difundir funções online e offline

As barreiras entre os mundos online e offline estão cada vez mais difusas, uma vez que varejistas misturam as suas ofertas digitais e do mundo real. Em 2012, varejistas irão começar a juntar os pensamentos online e offline, reaplicando valores e ofertas do mundo digital nas lojas e a rica experiência do produto nas lojas virtuais.

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