Vendas de supermercados mantêm estabilidade ante
2011
No setor, as vendas reais subiram 3,84% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado
Consumidora brasileira anda com carrinho em supermercado do Rio de Janeiro
Paulo - O setor spermercadista brasileiro iniciou o ano com crescimento das vendas em linha com o apurado no começo de 2011, tendência que deve se manter em fevereiro.
As vendas reais dos supermercados subiram 3,84 por cento em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira a associação que representa o setor no país, Abras. Em janeiro de 2011, as vendas do setor haviam sido 3,68 por cento maiores ano a ano.
Em relação a dezembro, houve queda de 19,36 por cento nas vendas, movimento já esperado pelo setor em decorrência das festas de final de ano. Dezembro é o mês mais forte em vendas para os supermercadistas.
Segundo o presidente da Abras, Sussumu Honda, a manutenção do patamar visto um ano antes ficou dentro do esperado pela "combinação de menor desemprego e aumento da massa salarial". "O crescimento (de vendas) agora será mais sustentável", acrescentou.
Para fevereiro, que contou com a celebração do Carnaval, feriado comemorado em março no ano passado, Honda prevê um movimento similar ao registrado em janeiro, ficando em linha com 2011. "Com o Carnaval há o deslocamento do consumo para outras cidades... este ano fevereiro conta também com um dia a mais".
A previsão da entidade é de que o faturamento do setor cresça entre 3,5 e 4 por cento este ano, refletindo a combinação entre estabilidade de preços e acomodação da demanda.
A Abras apresentou também os dados da cesta AbrasMercado, composta por 35 produtos e calculada pela GfK, que em janeiro diminuiu 0,55 por cento sobre o mês anterior, para 316,88 reais. Na comparação anual, o valor da cesta subiu 4,25 por cento.
Os produtos com maiores altas de preço em janeiro sobre dezembro foram tomate (+9,97 por cento), cebola (+8,85 por cento) e feijão (+6,23 por cento). As maiores quedas foram leite em pó integral (-3,27 por cento), frango congelado (-2,62 por cento) e leite longa vida (-2,48 por cento).
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