7 de outubro de 2011

Hora de Investir no Capital Humano (Funcionário satisfeito = Lucro e Crescimento)


ESTRATÉGIA

Guerra à falta de mão de obra

Por Alessandra Morita - 22/08/2011
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Estudo exclusivo de SM com 204 varejistas mostra que a escassez de profissionais é um problema grave, mas não insolúvel. Os próprios empresários apontam as principais saídas. Uma delas é o aumento dos salários. Algumas redes já pegaram esse caminho. Avalie todas as soluções e veja quais são as melhores para o seu negócio.
De norte a sul do País, encontrar e reter profissionais é uma das maiores preocupações dos empresários. E, no setor de autosserviço, não é diferente. Para se ter uma ideia, em sondagem feita por Supermercado Moderno com 204 supermercadistas de diversas regiões do País, por meio da internet, todos – é isso mesmo, todos! – responderam que estão com dificuldade de contratação. Fruto do aquecimento econômico e, consequentemente, da expansão do mercado de trabalho, o problema virou uma bola de neve. E o levantamento de SM dá uma boa dimensão das dificuldades enfrentadas pelos super e hipermercados brasileiros.

Entenda o apagão de profissionais
Em sondagem feita por Supermercado Moderno, todos os varejistas consultados – um total de 204, de várias regiões do País –, afirmaram enfrentar dificuldades em contratar. Confira.

• Existem 2.266 postos em aberto nas empresas às quais pertencem os 204 respondentes do levantamento
• Hoje em dia, uma vaga pode demorar até 180 dias para ser preenchida. Há cinco anos, o tempo máximo de espera era de 30 dias
• Nos últimos 12 meses, a média mensal de desligamentos no setor alcançou 18% do quadro de funcionários, contra 6,1% de cinco anos atrás
• 80% dos pesquisados acreditam que a falta de mão de obra não é um problema passageiro
Portanto, quem não começar a se planejar corre o risco de ver esse cenário engordar a linha de custo do seu balanço contábil. Com a oferta de profissionais em baixa, é natural que já comecem a pipocar aumentos salariais, além dos previstos em acordos coletivos. Deve-se acrescentar a essa conta gastos adicionais com processos seletivos intermináveis e inclusão de novos benefícios – só para citar alguns exemplos. Mesmo as redes que tinham no turnover alto uma forma de equilibrar despesas passam a pagar pela estratégia. De acordo com os especialistas, como faltam pessoas para repor as vagas, essas companhias começam a sentir a necessidade de reter profissionais.
O lado bom da história é que os varejistas não estão de braços cruzados. Já tem gente se mexendo para enfrentar a escassez de mão de obra e, pelo menos, minimizar o problema.

 ENTENDA A SONDAGEM
 Participaram do levantamento de SM 204 supermercados de diversas regiões do País, sendo a maioria (57,3%) da região sudeste. eles responderam às perguntas por meio de questionário na internet. Do total de respondentes, 87,7% eram proprietários ou sócios e 12,3% diretores, vice-presidentes e superintendentes.

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